sábado, 7 de abril de 2012

CRÔNICAS DA MICHELLY...



CRÔNICAS DA MICHELLY
Hoje fazem quatro meses do fatídico acidente de transito em que a Michelly se envolveu. Ela ainda não anda. Ontem tentei fazer um exercício diferenciado com ela, porém mostrou-se uma tentativa inútil.
Com o feriado de ontem, muitas pessoas vieram visitá-la pela primeira vez, ao final do dia ela estava cansada, mas feliz; a Michelly sempre gostou do “vucovuco”, de um “monte” de gente, do burburinho dos lugares diferentes. Penso que essa é sua maior dor. A dor de não sair de casa, simplesmente, para caminhar com os amigos da faculdade ou da igreja.
Ao despertar pela madrugada, me coloquei a pensar no ciclo da vida. Todos têm os seus próprios problemas e a vida não se detém para que juntemos nossos cacos. Cada um segue sua rotina diária e de quando em vez recebe, pela graça divina, alguns “insights” do problema alheio; isso me faz lembrar nitidamente uma afirmação de uma certa pessoa: cuido dos meus e você cuida dos seus problemas. Não posso resolver um problema que é seu.
A vida é assim, cada um cuida de suas responsabilidades e carrega sua própria cruz e o resto é como carga de melancia, com o tempo se ajusta. Por essa razão quero agradecer eternamente meus AMIGOS. Mas antes quero fazer uma pequena diferença entre “bons conhecidos” e amigos. As dificuldades têm a graça divina de purificar os relacionamentos. Minha gratidão é para os meus amigos: aqueles que se IMPORTAM, aqueles que me estendem a mão e me emprestam o ombro para eu chorar, para que eu não precise chorar em frente a Michelly e deixá-la mais abatida. Aos meus amigos que não precisam perguntar como eu estou, porque já sabem como eu estou; eles ficam ao meu lado, muitas vezes em silêncio, mas eles fazem questão de demonstrar que estão por perto; a presença de um amigo é terapêutica. Quanto aos “bons conhecidos” e curiosos a minha gratidão sincera, pelo fato de me ajudarem a reconhecer os MEUS AMIGOS e me ensinarem a linda lição de jamais esquecer de valorizá-los.
Quero agradecer ao bondoso Espírito Santo, meu amigo consolador, que me ajuda e ilumina meus olhos a cada dia. Ele sempre sensibiliza anjos travestidos de humanos para serem o Jesus encarnado aqui em casa.
Em cada dia desses quatro meses foi perceptível a intervenção do Todo-poderoso em nossa rotina diária. Somente Ele é detentor de toda Glória, louvor e adoração. Soli Deo Gloria!!!!!
Em e por Cristo.

Ps. Para todos o meu desejo é: que Javé te abra portas, caminhos e possibilidades.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

BETESDA NOVA VIDA

Rev. Israel Ramos.



João 5:1-10. Havia um homem paralítico há 38 anos. Jesus sabendo que ele estava neste estado a tanto tempo perguntou-lhe: QUERES FICAR SÃO? Respondeu o enfermo: Eu não tenho ninguém que me ajude.

Nasce uma nova vida para um aflito e abandonado. O Homem de Betesda estava duplamente enfermo: no físico (paralisia) e na alma (solidão). Jesus foi ao encontro do abandonado e solitário em um lugar onde se cria haver movimentos miraculosos.

Aquele homem estava em um lugar onde poderia haver solução, porém na casa de misericórdia não havia misericórdia para ele. Jesus se importou e desceu ao espaço geográfico das incertezas do ferido de alma. Jesus é o amigo para os sem-amigos. Talvez aquele tivesse problemas com certos relacionamentos; talvez ele fosse de difícil convivência, pois ele afirma: Eu não tenho ninguém que me ajude. A bondade de Jesus alcança até mesmo a estes.

Uma nova vida para um novo tempo. Betesda, a casa de misericórdia, gera um novo tempo com a presença de Jesus. Os movimentos “místicos” – anjos que moviam as águas – não foram suficientes para resolver o problema daquele pobre homem. Jesus não necessitou de artifícios e pontos de apoio, pois Ele é o próprio milagre, a cura, a comunhão e a nova vida. Betesda tinha movimentos temporários. Jesus não. O movimento de Jesus é dinâmico e progressivo. Ele foi ao cerne da questão, tratou das feridas mais profundas daquele homem. Jesus trabalha além de Betesda. Ele não está restrito a um pequeno circulo religioso onde há um arremedo de movimento angelical. Jesus não precisa de artifícios da instituição estabelecida para transformar e gerar nova vida nos enfermos, mancos e ressicados. A religião esquece-se que está cercada de enfermos, inclusive em coma, que necessitam de cura solidária. Um abraço amigo ou um sorriso amável. Quem sabe apenas um – EU ME IMPORTO.

A religião está mais interessada em manter o “status quo”. Certos compromissos solidários não estão incluídos na agenda religiosa. Não há compromisso com a dor, a fraqueza e a solidão humana. A religião permanece encastelada, estéril e fria. Jesus desce ao lugar dos miseráveis solitários e os levanta para uma nova vida. Betesda é só um lugar – Jesus é uma pessoa. A religião se importa apenas com o lugar – tem visão imobiliarista da situação. Jesus importa-se com a pessoa; Ele interessa-se pela necessidade humana. O lugar é só um espaço geográfico, mas o que realmente Ele tem interesse é transformar sua vida em uma nova vida.

Jesus vai até Betesda. A questão não é Betesda. A questão é Jesus. Ele importa-se com a dor alheia. Não é você quem vai, mas, sim, é Jesus quem te encontra. A casa de misericórdia que não agia com misericórdia recebe novo alento com a presença de Jesus.

Esta é a nossa proposta. A BETESDA NOVA VIDA nasce para ser o braço estendido da casa de misericórdia aos abandonados e sem amigos. Mais do que movimentos de águas, Jesus quer fazer discípulos que se multipliquem com eficiência, portanto, nascemos com a missão de “formar líderes eficientes para a glória de Deus”.

Betesda Nova Vida - Uma casa de misericordia para um novo tempo.
Venha participar conosco deste novo tempo da caminhada da fé.
BETESDA NOVA VIDA – Av. Salgado Filho 464 – PROXIMO a PUC – Prado Velho – Curitiba – Pr.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

SER SENSÍVEL

Ser sensível nesse mundo requer muita coragem. Muita. Todo dia. Esse jeito de ouvir além dos olhos, de ver além dos ouvidos, de sentir a textura do sentimento alheio tão clara no próprio coração e tantas vezes até doer ou sorrir junto com toda sinceridade. Essa sensação, de vez em quando, de ser estrangeiro e não saber falar o idioma local, de ser meio ET, uma espécie de sobrevivente de uma civilização extinta. Essa intensidade toda em tempo de ternura minguada. Esse amor tão vívido em terra em que a maioria parece se assustar mais com o afeto do que com a indelicadeza. Esse cuidado espontâneo com os outros. Essa vontade tão pura de que ninguém sofra por nada. Esse melindre de ferir por saber, com nitidez, como dói se sentir ferido. Ser sensível nesse mundo requer muita coragem. Muita. Todo dia. Essa saudade, que faz a alma marejar, de um lugar que não se sabe onde é, mas que existe, é claro que existe. Essa possibilidade de se experimentar a dor, quando a dor chega, com a mesma verdade com que se experimenta a alegria. Essa incapacidade de não se admirar com o encanto grandioso que também mora na sutileza. Essa vontade de espalhar buquês de sorrisos por aí, porque os sensíveis, por mais que chorem de vez em quando, não deixam adormecer a ideia de um mundo que possa acordar sorrindo.
Pra toda gente. Pra todo ser. Pra toda vida.
Eu até já tentei ser diferente, por medo de doer, mas não tem jeito: só consigo ser igual a mim.


Ps. Intercedo para que os insensíveis recebam iluminação, e suplico por mim para não me contaminar com o azedume que a vida traz.
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Pessoas Especiais.

Quando pessoas especiais tocam nossa vida, compreendemos, de repente, como o mundo pode ser belo e maravilhoso. Elas mostram como as maiores esperanças e os sonhos podem nos levar longe, desde que olhemos para dentro de nós mesmos e acreditemos em nosso potencial. Elas nos abençoam com seu amor e sua alegria por meio de tudo que oferecem. Quando pessoas especiais tocam nossa vida, nos ensinam a viver. Obrigado a todas as pessoas ESPECIAS DA BETESDA NOVA VIDA.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

ADORAÇÃO: é intimidade ao Trono

Quando Começamos a adorar, uma das primeiras visões que temos é dos pés do Senhor. Quando olhamos para seus pés, lavamos com nossas lagrimas e sobre eles derramamos ungüento perfumado. Adoramos em seu trono e começamos a conhece-lo em sua posição de Rei.

Ap. 4.2-11 – Digno és de receber a glória e a honra. 22.8-9 - Adora a Deus.

Depois de toda revelação, a mensagem é simples: Adora a Deus.

Ele mesmo nos ensina como sermos adoradores. Ele está disposto a deixar que seu Espírito se mova sobre nós de tal maneira que aquilo que ofereçamos ao Senhor seja aceitável aos seus olhos.

Na presença do trono percebemos o que é realmente significante. As coisas que pareciam ser grandes tornam-se insignificantes.

As coisas que pensávamos ser insignificantes se fazem grandes. Ele nos mostra o que verdadeiramente é objeto de sua atenção. Se quisermos ser transformados – a adoração é a chave.

Quando adoramos olhamos seu rosto e a glória do seu rosto nos transforma. Nos parecemos com o Deus que adoramos. Você pode tudo o que quiser sobre Deus, doutrina e santidade e continuar sendo a mesma pessoa, porém ao adorar, desejarás ser como ELE É.

Louvamos até que a adoração chegue, e adoramos até que a glória venha. O louvor aumenta a unção, porém a adoração traz a majestade de Deus no meio do povo.

Nos conhecemos ao senhor como: salvador, médico, batizador com o Espírito Santo, provedor ou Jeová-Jiré. Chegou a hora de conhecemos como rei da glória.

Temos a oportunidade de não apenas o Rei, mas também familiarizarmo-nos com os corredores do palácio e com as cortes do Senhor. Nos é dado o direito de conhecermos os mistérios do reino de Deus. Conhecer o rei é mais que conhecer as atividades do reino.

Servir ao rei é uma alegria. Fazemos parte de uma estirpe especial – 1 Pe 2.9

Prostremo-nos diante Dele – Adoremos ao rei.